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Mostrando postagens de 2013

Trovão na Mata

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-->Por Carlos Alberto Gossel Pereira Um trovão estronda no meio da mata Com muita força e toda sua garra Trazendo dos grandes guerreiros a coragem Fé e alegria, aos olhos não é miragem Não é miragem, não é miragem. Vamos dançar e delirar ao som da Amazônia Que faz sonhar Pra quê parar e só se entregar A essa festa que vai começar Amazônia meu coração te ama Meu coração precisa De todo teu amor Amazônia, você me conquistou Meu ser se admirou Com todo o seu esplendor      

Anjo de Sonhos

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Por Carlos Alberto Gossel Pereira Na madrugada você surgiu Alguém perdido no mundo Sem destino a seguir Sua imagem no escuro Roupa de quem vem da festa Perfume misturado à bebida Embriagou também ao meu ser Deu-me o melhor sorriso Três horas da madrugada Ninguém espera ninguém assim Parece um anjo nos meus sonhos Criado somente para mim Adentra minha casa Invadi o meu coração Conquistou-me sem pudor Deu-me uma doce ilusão Sei que não me pertences Eres do mundo, de todos Eres especial, eu sei Mas, eres "ouro de tolo" Retorno à realidade Tomas o mesmo caminho Volto à minha vida Aonde me encontrou sozinho         

Friagem de Agosto

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-->Por Carlos Alberto Gossel Pereira Que melancolia é esta Que não me deixa sonhar Friagem de Agosto No corpo a me tocar A noite ao chegar Pode ser tão eterna Traz o frio para mim O quarto me protege Não posso contar estrelas A friagem me impede O céu está escuro A vida não me espera Por ti guardo amor Não sei o que pensar Medo de sofrer Não sei o que esperar Tua presença me faz bem Sinto-me bem junto a ti Sou feliz junto a você O destino do meu existir Quem já sofreu um dia Sempre, sempre sofrerá O coração cria armas Para novamente não errar Corpo que precisa de calor Do amor talvez não precise Vento frio que se joga Traz-me junto um vazio Eu desejo o dia Pois o sol vai me esquentar De manhã a rua enfrento Por que agora vou trabalhar

Amor Extinto

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Por Carlos Alberto Gossel Pereira O coração não é tão forte "pra" aguentar Tanto sofrimento que quer me atacar, O passar das horas é muito dolorido, Preciso de ti, o mundo é tão sofrido, Se você me quisesse de verdade Não faria comigo tanta maldade, Sou um ser humano, carne em coração, Não sei se aguentarei tantas decepções É noite, é tarde, não sei o que pensar, É frio, agonia, aflijo-me, aonde deve estar, Queria tanto apagar tudo e recomeçar Um novo pôr-do-sol, um novo luar, Não adianta falar, várias vezes tentei, Minhas palavras se vão para aonde não sei, Somente o silêncio pode me compreender Se te deixo ou não, não sei o que fazer Não consigo chorar, mas estou a sofrer, Um vírus contaminando todo meu ser, Psicologicamente derrotado sinto-me, Confuso nesse momento aflito, Perdido em um jardim que plantei, No coração um deserto criei, Em um momento tudo começa lindo, Em outro termina, amor extinto

Folhas Verdes (Cinco anos de Solimões)

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Por Carlos Alberto Gossel Pereira No amanhecer da Amazônia Terra que nos causa insônia O desmatamento é um fantasma Que nos tira toda a calma A neblina de um amanhecer frio Pode nos trazer muitos desafios O canto dos pássaros por entre o verde Dá força para cumprir-se o que desejes   No meio da mata precisa-se de uma direção Um GPS que direcione a sua razão Palavras escritas são eternas para quem lê Palavras decididas força nos vem trazer Noticiando o que a mata testemunhou Levando a cultura que o professor lhe ensinou Mas que um jornal, um forte de sabedoria Para dar-lhe guarida com toda maestria Pelo ar quente e úmido da Amazônia A floresta o aplaude, a felicidade é tanta Cinco anos, forte como uma árvore milenar Que em meio à mata de longe a se avistar Seu verde se confunde às folhas da mata Verde, riqueza da natureza anunciada Parabéns pelo seus cinco anos de vida Jornal Solimões, em meio a mata querida

Pensamentos Ocultos

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Por Carlos Alberto Gossel Pereira Não é fácil procurar no teu olhar O amor que estou a necessitar Um olhar perdido em meus sentimentos Que não pode amar a evitar sofrimentos Nossos corpos extremamente juntos Carnes juntas e pensamentos ocultos Tão distantes, prazeres obscuros Felicidade uma coisa absurda Não posso te falar verdades Senão discussões são inevitáveis Teu ser moreno, moreno tão natural O sol te bronzeou de um modo angelical Contos e encantos, e eu na tua mão Incendiou toda a minha razão Fruto perdido na escuridão da selva Eres algo especial que Deus me reserva Em meu mundo é inexistente o amor Não há plantas, nem sequer uma flor Somente uma floresta devastada Que de tantos sofrimentos foi queimada Há uma pequena luz me iluminando Em meio ao carvão me rodeando Talvez você seja essa pequena luz Com esse teu ser que me seduz      

Radiofrequência

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Por Carlos Alberto Gossel Pereira Há alguma interferência no meu coração Há alguma coisa que me tira a razão O amor que eu guardo está me machucando O meu horizonte está se fechando Rádio que emite um sinal de socorro O que eu tenho de ti para mim é tão pouco -Câmbio, câmbio! Ouça o meu chamado Radiofonia que me deixa atordoado Está desesperado o meu coração A minha frequência não é a do seu coração Viajo nas ondas tentando te sintonizar Nesse mar de tristeza que quer me afogar Você foge de mim, sintonizo o teu canal Chamo o teu nome, esse silêncio é anormal Não sou uma rádio pirata, eu sou legal Por que você me ignora nesse espaço sideral Ondas curtas, ondas médias, tanto faz Não te tenho no meu braço, e tudo jaz A minha frequência se perdeu nessa escuridão Tentando te ouvir com toda essa paixão Chamados apaixonados e alucinados Pedidos de socorro pelo ar foram jogados A fim de te amar e sarar meu coração Somente quero com você uma comunicação

Elo

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Por Carlos Alberto Gossel Pereira Ao acenar com minha mão Deixo aberto o meu coração Na força que vem desse avião É muito o meu sentir, Aeroporto que me alimenta Emoções que se desvendam No pulsar dessas turbinas Que mexe em todas nossas vidas, Majestoso esse meu lugar Cantinho mágico a explorar Que varre a minha visão E sente toda a sensação De ser parte dessa vida Aonde o avião é a minha companhia, Entre a terra e o céu Entre o aeroporto e o avião, Eu sou o elo, Bate forte um coração.

A Valsa do Luar

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Por Carlos Alberto Gossel Pereira Na valsa do luar A noite vai passando O frio castiga minha pele Faz me lembrar de você. O balé das nuvens O olhar do luar em mim A magia no ar De um sofrido amar Que não cansa de admirar Esse lindo luar. As estrelas me deixaram A solidão me rodeia A luz do luar clareia Minha visão desiludida. Não falo palavras Apenas penso tristezas Não estou aqui Não estou lá Estou em algum lugar Que não sei me encontrar. O luar amazônico Encanta-me Cria magia e contos Que ilude... O meu ser.

Palavras

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Por Carlos Alberto Gossel Pereira Diga-me suas palavras As mais bonitas palavras As palavras que encantam meu coração Aquelas que me dão emoção Aquelas que fazem - me apaixonar Sonhando e livre pelo ar Fazendo o bem para o meu coração Que não se cansa dessa paixão Sentir o prazer de ter você Suas palavras são adubo para o meu viver Jardim com um eterno florescer Amanhecer após outro amanhecer Palavras de amor me encantando Tuas palavras vão me dominando A magia em palavras presentes Ditas, proferidas, ludibriantes. A luz que encanta minha vida De tua boca sai toda a magia Foneticamente lindas Meu mundo vai se abrindo Juntamente com um sorriso Tuas palavras vão me seduzindo Não sei como me conter Seguro - me em ti não quero me perder A emoção é tão imensa O prazer é tão intenso Você olhou para mim e disse: Eu te amo.