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Mostrando postagens de 2015

Vazio

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Foto: Manukaw/www.fotolog.com Por Carlos Alberto Gossel Pereira Quero algo em que me segurar O vazio se expande e o que será? Meu amor, que amor?! Noites sem finais e de dor Sentimentos frios e ruins Não é o começo e nem o fim Dias que não possuem sentido Amor que já foi perdido Dói em meu coração Ter guardado tanta paixão Por um ser humano vil Que meu coração desistiu De ser feliz nessa vida Reabriu todas as feridas Horas tão inexplicáveis Relacionamentos descartáveis Depois da transa um vazio Dolorido e sofrido calafrio Coração em busca de prazer O amor longe de aparecer Difícil é esse amar Não responde ao respirar Perdido e desiludido meu ser A vida, com certeza, me esqueceu

O poeta Carlos Gossel foi homenageado no dia 5 de setembro de 2015

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Foto: Donizete Matos A Escola Estadual Duque de Caxias homenageou no desfile de 5 de setembro de 2015, o poeta Carlos Gossel. O poeta desfilou em carro na referida escola. Essa homenagem foi considerada louvável, por muitos, em virtude da pouca valorização a que se dá aos escritores da região. O escritor Carlos Gossel lançou um livro em 2011 chamado "O Poeta da Amazônia". O desfile de 5 de setembro é em comemoração à elevação do Amazonas à Categoria de Província, aonde desfilam todas as escolas das redes municipal e estadual, indígenas e não indígenas, brasileiras e colombianas. A Escola Estadual Duque de Caxias, localiza-se na Avenida Pernambuco, na Vila Militar, e é uma das escolas tradicionais de Tabatinga, e sempre é destaque nos desfiles da cidade.

Relato de Uma Madrugada

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Foto: Vadebike.org Por: Carlos Alberto Gossel Pereira A noite é longa O silêncio noturno é mortal O dia demora a chegar A madrugada faz companhia As lembranças atormentam O choro talvez chegará. O frio na alma O frio da cama O olhar nas paredes Olhar para o teto Olhar cansado de olhar. Esperar mais um dia Um dia de agonia Um dia de recordações Tortura de emoções Um amar sem freios Uma busca sem encontro Jogado no meu canto Imagens na mente Desejos tão ardentes Sofrendo o abandono Jogado no esquecimento Perdido no meu mundo Um ser moribundo Uma certa angústia Que não se sabe explicar Querendo amar E o tempo não quer passar. Depressão Faltando-me o sono Esperando um amanhecer E para quê?? Se lentamente... Continuarei a sofrer.

Quando o Vento Nos Tocar...

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Foto: www.centrodeestudos.org Por: Carlos Alberto Gossel Pereira Depois que o sol nasceu descobri o quanto te amo, E tudo que pensei não foi nenhum engano, Noite absurda foi essa que passou, Pior o pensamento que no coração ficou, Senti por uns momentos que tinha tudo haver, Com você junto a mim senti maior prazer, Beijos tão gostosos que nunca mais eu sentirei, Beijos de amor que nunca mais esquecerei. Instantes da minha vida que pareciam sonhos, Segundos preciosos que me deixaram tão tristonho, Teus lábios juntos aos meus, eclipse do amor, Lábios morenos com seu jeito sedutor, Deslizavam uns no outros sem chance de parar, Mostrando para o mundo que podemos nos amar, Ainda temos chance do vento nos tocar, Na delícia do seu beijo está o meu respirar. Até agora, nessa hora, penso que estou te tocando, Estranha sensação que parece que estou delirando, Um sonho, uma ilusão, na lembrança uma canção, Viagem sem retorno, final com a solidão

Não Adianta Amar...

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Papel de Parede: Osmais.com Por: Carlos Alberto Gossel Pereira Não adianta amar... Guardar noites Guardar sonhos Guardar ilusões Não adianta amar... Pessoas insensíveis Tornam-se horríveis Para o coração Não adianta amar... Querer tentar viajar Em um avião Feito de nuvens Não adianta amar... Jogar-se de alturas Querendo se salvar Apenas com o amor Não adianta amar... E viver com a dor Sofrer com um amor Que sangra o coração Não adianta amar... Tentar se enganar Se seu amor é traído E traz desilusão

Deserto da Solidão

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Desenho: Carlos Alberto Gossel Pereira Por: Carlos Alberto Gossel Pereira Perdido em um deserto tão quente e árido Somente sinto em meu corpo o vento passando ao lado O sol ardente em mim ofuscando o meu olhar Deixando-me cego, sem nada a avistar A sede em minha boca me faz delirar O calor que me sufoca a quase desmaiar Com o joelho na areia parece uma desgraça Meu corpo desmanchando, minha pele toda pálida. As nuvens do deserto ficam a me admirar Nem chuva de amor não querem despejar Não ligam para mim, nem veem meu sofrer Já estou quase morrendo de sede por você O céu já me esqueceu, cor azul-de-anil Igual manto no ar me deixando um vazio, E voam lindos pássaros a deslizar pelo ar Lentamente se afastam e apáticos a pairar. Deserto de emoções, sem alegria, Na ilusão está o que em mim doía É a sua falta que sinto em meu viver Amor não compreendido, sem correspo